segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sol, Vitamina D e Esclerose Múltipla

Sol, Vitamina D e Esclerose Múltipla

As estações do ano

A atividade da esclerose múltipla, ou seja, a intensidade da ocorrência de novas lesões desmielinizantes, varia com as estações do ano em vários locais do mundo. A atividade da doença atinge um pico no fim da primavera. Existe um relação de 1.43 entre a frequência de EM em maio e novembro no hemisfério norte. No hemisfério sul não temos dados, mas as épocas devem ser de pico na nossa primavera, em setembro, e de menor atividade nos nossos outonos, em abril e maio. Talvez esta variação seja relacionada com exposição a infecções virais, com níveis séricos de vitamina D, ou com a exposição ao sol.Nos locais do mundo que tem as 4 estações a produção de interferon gama é acelerada em pacientes com esclerose múltipla no inverno e outono. O interferon gama é pró-inflamatório e acelera a ocorrência de lesões desmielinizantes em EM.Existe a possibilidade da vitamina D modificar o início e o ritmo de evolução da esclerose múltipla. Os níveis de vitamina D no sangue flutuam com as estações, e parece existir uma relação com a flutuação mensal de ocorrência de esclerose múltipla.Sol e esclerose múltiplaMais pessoas desenvolvem EM quando nascem na primavera do que no outono, sugerindo falta de vitamina D no feto, principalmente no início da gravidez. Crianças da Tasmânia e militares americanas brancas expostas a muito sol, especialmente no inverno, tem uma chance diminuída de desenvolver esclerose múltipla mais tarde durante a vida. Pessoas com nádegas mais escuras (!!!) tem menor chance de ter EM. Enfermeiras tomando suplementos com mais que 400 IU ao dia de vitamina D tiveram 40% menos chance de desenvolver EM em estudos americanos e noruegueses.Mulheres que usam xales e coberturas corporais, como as árabes, desenvolvem osteoporose com maior frequência, especialmente em países do norte da Europa. Ainda não foi demonstrado que estas mulheres tem maior frequência de EM.  Exercício e trabalho fora de casa, e vida rural são ligados com uma frequência menor de esclerose múltipla.As causas de osteoporose em esclerose múltiplaEm pacientes com EM, a diminuição da mineralização óssea e a consequente osteoporose podem ter várias causas. Podem ser relacionadas com níveis diminuídos de vitamina D, com o medo que quase todos os portadores tem de ter crises da doença no sol, ou ainda com o tratamento com certos remédios de epilepsia, usados em EM para dor e espasticidade. Outros fatores que podem provocar osteoporose são a imobilidade e a alteração da resposta usual dos ossos ao interferon, que costuma ser de aumentar a mineralização óssea. Depressão e hiperatividade simpática, como se observa em pessoas submetidas a stress ou portadores de ansiedade, são relacionados com osteoporose.Vitamina D funciona para o tratamento de esclerose múltipla?Existem muitas relações da vitamina D com a prevalência, recidivas, mortalidade, e até com a frequência de lesões ativas na ressonância magnética de portadores de EM, mas os achados não são definitivos nem confirmados científicamente. Mecanismos autoimunes da encefalomielite autoimune de animais, que podem ser relacionados com os mecanismos de EM, são sempre lembrados, e óleo de peixe do Mar do Norte com 5000 IU/dia de vitamina D3 reduziu a taxa de recidivas e o progresso da doença em estudos não controlados. A 1,25-dihydroxyvitamin D [1,25(OHD)2D], um mobilizador de cálcio, foi administrado a portadores de EM, causou hipercalcemia. O alfacalciferol foi bem tolerado. Um outro análogo menos potente que o  1,25(OH)2D não beneficiou portadores de EM, nem a encefalomielite de animais.O que beneficia esclerose múltipla? Dose alta ou baixa de vitamina D?Talvez nem seja relevante estudar suplementação de vitamina D em EM, e nenhum estudo randomizado comparou doses altas com doses baixas até o da revista Neurology de 2011 (M. S. Stein et al, vol. 77 no. 17, 1611-1618). Este estudo em portadores de EM com recidivas e remissões, em atividade, comparou doses alta e baixa de vitamina D2 e não achou diferenças em várias medidas muito bem estabelecidas de atividade da doença na ressonância magnética. Porém, houve uma piora na escala de incapacidade física nos portadores de EM que usaram a dose maior, talvez relacionada com resposta aos imunomoduladores. Os autores levantam a possibilidade, a ser confirmada em outros estudos, de que imunomoduladores possam ter funcionado menos eficientemente nos pacientes que usaram a dose maior de vitamina D2. Os autores concluem, de maneira muito bem definida, que a dose maior de vitamina D2 não é mais útil que a dose menor. Em especial na medida mais confiável e reproduzível, a ressonância magnética.Vitamina D pode piorar esclerose múltipla?Teóricamente, suplementação de vitamina D poderia piorar EM, se aumentasse a expressão do HLA DRB1, que é associado com maior risco de EM. Por outro lado, pessoas com o genótipo HLA DRB1 não tiveram piora associada com altos níveis de 25OHD. Ainda em outro estudo 1000 IU  de vitamin D3 aumentou os níveis séricos de uma citocina inflamatória em portadores de EM.Os autores mencionam que durante os 6 meses do estudo nenhum paciente no grupo de dose baixa de vitamina D2 (1000 IU/dia) teve crises clínicas, e só 3 de 12 tiveram novas lesões absorvendo contraste na ressonância magnética. Os autores não acharam associações estatísticas entre nível sérico de 25 OHD e lesões absorvendo contraste ou com a carga dtotal de lesões em T2.Concentrações elevadas de vitamina D no sangue ajudam?A concentração no soro de 25OHD no grupo de pacientes tomando a dose baixa de vitamina D aumentou de 54 nM para 69 nM. Correlações de menor prevalência, atividade de doença e mortalidade com níveis mais elevados de nutrição com vitamina D3 levaram à hipótese de que ela possa ser de benefício para EM. Os autores dizem: “Nosso estudo não apóia esta hipótese”. Uma limitação do estudo foi usar pacientes com doença em atividade. Estudos de prevenção primária ou em estágios muito precoces da doença, como no primeiro evento de desmielinização, podem chegar a outras conclusões, assim como estudos com maiores populações, ou ainda, organizados de maneiras diferentes.


E ai gente!! Tudo bem com vcs? 
Voltando as origens, rs... continuo em surto e surtada mesmo, kkk
nunca nada parece que se vai, mas sempre vem.
Totalmente sem noção, com tremor, dando choque rs... e dores
neuropáticas que estão incomodando demais , rs... resumindo muitas dores e muitas medicações
que tem vários efeitos colaterais, mas aliviar as dores... nada.
Simplesmente mais um dia de E.M que me deixa pensando e as vezes pensar 
não é a solução, e agir menos ainda, pois cansa e tudo que não quero no
momento e ficar cansada pois a agonia da fadiga extrema é horrível demais e estou
torcendo para melhorar logo. Eu em mais uma jornada e surtada. Bjos no seu ♥.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

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E ai galera, blz!!
Vou contar a vcs, que adoro fazer meus trabalhinhos com imagens em movimento e brilhos, luzes  e magia... Parece ser pouca coisa, mas tem dias que fica muito difícil contornar uma imagem, ou mesmo escrever uma frase detalhada e bonita. Mesmo assim sempre faço o possível para criar algo bonito, que as pessoas gostem. É fascinante saber que alguém gostou de uma imagem que trabalhei e criei. A E.M me faz pensar que cada dia é diferente do outro, nunca sei como estarei amanhã pq a dias que acordo bem, e de repente estou um caco, rs. Tudo modifica-se em segundos, minutos e horas, e isso faz com que eu me sinta impotente diante muitas coisas, até mesmo dar movimentos a  imagens... até mesmo pensar. Por vezes esqueço o que estou fazendo, ou faço rápido de medo de esquecer. Até comprei  cadernos e neles escrevo tudo o que preciso no dia, ou uma frase para guardar no twitter, ou desenhos para fazer, listas de informações de orkut, facebook, blogs, telefones, compras, medicações para tomar, ou que tomei mesmo pq se não marcar, vou tomar duas ou três vezes, rsrs... esquecimento tem preço.

Momento não ideal




Achei esta frase no blog da amiga "Bruna", e achei perfeita para os momentos de pulsoterapia: O momento "puta que o pariu". Rsrs... é vi e achei perfeito o nome que ela se refere ao momento, rs. Esclerose múltipla, pra mim "Cristina (LadyAngel)" é bem isso, uma "filhadaputice"... É dor, espasmo, formigamento, dormência, perda da sensibilidade, apertos que vão da cintura tipo faixa e a mesma faixa em volta do pé, fazer xixi sem perceber que por vezes chega a acontecer, e o faz, e por ai vai.... Fala ai é um momento filhodaputice ou não???? A é, e é mesmoooo. Meu desabafo com motivo, rs.